Mês do Cliente: até 50% de desconto na Insider com o cupom MANUALDOUSUARIO

Fones de ouvido sem fio: uma análise tardia

Desde os primórdios deste Manual, tenho como meta o “slow web”, que aqui se traduz em ser o último a tratar de um assunto. (Está no texto de inauguração!) Mesmo ciente disso, não imaginava que algum dia abordaria um com oito anos de atraso.

Enfim, cá estamos. Vamos falar de fones de ouvido sem fios.

(mais…)

O que tem no seu celular, Leonardo?

Nota do editor: Toda semana, publico a tela inicial do celular de alguém que lê o blog. Quer participar? Preencha este formulário. Quer mais? Acesse o arquivo. Todos os links de apps levam à App Store, Play Store ou F-Droid.

Qual o seu nome e o que você faz?

Leonardo, 40 anos, Sul do Brasil, trabalhando com vídeos educativos na Internet e frequentador assíduo do Manual do Usuário há anos.

(mais…)

A verdade é que hoje, a web aberta já está em rápido declínio.

O que rolou em agosto

Eu vivo quebrando a cabeça para não deixar as coisas legais publicadas no Manual “morrerem”. Com a celeridade da internet contemporânea, onde o ~conteúdo tem prazo de validade curtíssimo, e o nosso formato de blog, em que toda novidade “empurra” para baixo o que já existia, é… difícil.

Uma ideia que me ocorreu há pouco é publicar uma espécie de retrospectiva mensal, aqui no blog e na newsletter.

Acaba que este material serve, também, para prestar contas a quem assina o Manual e, àqueles que não, servir de “argumento de venda”, por assim dizer. (Sendo eu um péssimo vendedor, espero que o “produto” faça a venda sozinho, hehehe!)

A assinatura, aliás, continua com o preço congelado há… sei lá, desde sempre? Só R$ 9/mês ou R$ 99/ano (no Pix). Além de contribuir para que eu continue escrevendo coisas legais e úteis no blog, a pessoa assinante ganha vários mimos.

***

Há tempos o blog deixou de tratar de produtos. Vez ou outra eu me dou conta de algo que uso, que comprei (não é “recebido” nem empréstimo), e que me agrada a ponto de sentir vontade de compartilhar. O meu mouse de menos de R$ 40 está comigo há anos, mas só agora me dei conta. (Talvez essa demora decorra de uma das suas características, a discrição.)

O texto e as dezenas de comentários fizeram deste texto o meu favorito de agosto.

Outras colunas/crônicas/textões do mês:

***

Nos bastidores, a ação que a Folha de S.Paulo moveu contra mim teve andamento. O jornal paulista pediu R$ 23,4 mil de indenização à Justiça.

Em notícias mais felizes, subimos um novo serviço no PC do Manual, o Stirling PDF, espécie de canivete-suíço para manipular arquivos *.pdf.

***

Por fim, as seções fixas do blog — links do dia, gente de newsletter e o que tem no seu celular — e algumas notinhas

Entrevista com Adriana Lippi, da newsletter preamar

Nota do editor: Uma série de entrevistas com pessoas que mantêm newsletters presentes no diretório de newsletters brasileiras. Leia as outras entrevistas.

Qual é a sua newsletter?

preamar.

Fale um pouco de você, Adriana.

Formada em Oceanografia, mestra interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar (Unifesp/IMAR). Durante a graduação comecei a programar (HTML/CSS), fui para o mundo dos CMS em PHP. A experiência com programação veio a me ajudar de monte na hora de tratar bases de dados imensas de climatologia de Oceano e Atmosfera pro meu TCC. Me meti no mundo do Terceiro Setor onde estou envolvida há 19 anos atuando no começo no movimento estudantil e, depois de 2011, direto no movimento socioambiental. Sou umas das co-fundadoras da Liga das Mulheres pelo Oceano, uma rede de mais de 2.500 mulheres envolvidas na pesquisa e conservação do Oceano. A atuação nessa rede me inspirou a pesquisar no mestrado sobre questões de gênero nas ciências do Mar.

Em 2020, na pandemia, quis levar minha experiência de educação ambiental ao formato de divulgação científica no falecido Twitter (que substitui pelo Bluesky), Instagram e YouTube, onde trato(tava) de temas como Oceano, clima, política ambiental e similares.

Sou taróloga desde 2001 e tento lidar com as contradições de ser uma pessoa tão interessada nas ciências duras quanto nas coisas místicas que escapam ao método científico. Mantenho um blog chamado Espraiada.

(mais…)

Offline Translator funciona offline graças ao uso dos modelos de tradução da Mozilla

Ícone do Offline Translator: caractere japonês e letra “A” contra fundo salmão.

Sim, é verdade: a Mozilla está metida com esse negócio de inteligência artificial. Apesar do desgosto de parte dos usuários do Firefox, nem tudo são mãos com sete dedos.

Uma das primeiras iniciativas da Mozilla em IA generativa foi desenvolver modelos de tradução eficientes a ponto de rodarem no próprio dispositivo. O recurso já existe no Firefox e está disponível para quem quiser usar.

É a melhor tradução do mundo? Longe disso, mas quebra o galho quando trombamos com uma palavra esquisita ou caímos em uma página escrita em idioma desconhecido.

David Ventura pegou os modelos de tradução da Mozilla e os empacotou em um aplicativo para Android. Melhor desenvolvedor que marketeiro, batizou-o de Offline Translator.

O principal chamariz e diferencial para o Google Tradutor é que as traduções acontecem no próprio dispositivo, localmente. Em outras palavras, o texto não é enviado à nuvem para ser traduzido.

Além de trabalhar com frases digitadas pelo usuário, o Offline Translator oferece OCR (traduz textos presentes em imagens) e faz a transliteração de idiomas não-latinos.

Ao todo, são 52 idiomas suportados. Deve-se fazer o download dos modelos/idiomas desejados de antemão (o tamanho varia de 30–60 MB cada). Em celulares que oferecem o recurso, os modelos podem ser baixados na memória externa (cartão microSD).

O Offline Translator é gratuito e tem o código aberto. Está disponível para baixar apenas na loja F-Droid.

Eu nunca levei a sério a teoria da internet morta, mas parece que há de fato muitas contas do Twitter administradas por LLMs [IAs generativas].

Homem branco, de cabelos escuros e curtos, com olheiras.Sam Altman
Co-fundador e CEO da OpenAI

Se ao menos soubéssemos quem foi o “jênio” que começou toda essa bagunça…

O computador da família

Durante ~20 anos, entre os anos 1990 e 2010, o computador de mesa foi o símbolo da modernidade nos lares brasileiros, pré-requisito para futuros promissores e única porta de entrada da internet. Disputava espaço com a TV ou, nas casas maiores, ganhava um cômodo próprio, onde os residentes faziam trabalhos escolares, pesquisas triviais, jogavam e matavam o tempo em sites primitivos de uma web onde o texto escrito reinava.

Era o “computador da família”.

(mais…)

O que tem no seu celular, Pedro?

Nota do editor: Toda semana, publico a tela inicial do celular de alguém que lê o blog. Quer participar? Preencha este formulário. Quer mais? Acesse o arquivo. Todos os links de apps levam à App Store, Play Store ou F-Droid.

Qual o seu nome e o que você faz?

Tenho 40 anos, moro em São Paulo, capital. Gosto de passar meu tempo vendo séries e filmes, passeando em sebos e antiquários. Estudei engenharia civil no Rio de Janeiro, trabalho com projetos rodoviários e ferroviários.

(mais…)

Promoções e descontos


Ao comprar pelos links acima, o Manual do Usuário recebe uma pequena comissão das lojas. Os preços não se alteram para você.